A lenda da abolição se mantém viva e a sua influência cultural está presente em todos os cantos do país. A data foi lembrada no último dia 14 de maio pela 24ª vez no evento Comida de Preto, realizado pela família da Vó Hilda. O Comida de Preto começou na década de 80, na residência da família no bairro Pompéia, tendo como fundadores os cunhados Jaime Sabino, Gilson Severiano, José Salomão e o amigo Eriosvaldo Feitosa. A comemoração que começou no quintal da família criou uma proporção tão grande que o espaço ficou pequeno para tanta gente.
“O GT Regional segue diretrizes do Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que define em seu planejamento governamental o desenvolvimento de ações educativas, eventos culturais, seminários e debates que contribuam na luta contra o racismo”, disse Nívia Soares da Silva, gerente de Políticas Sociais Leste.
A festa, esperada com ansiedade por todos que participam, dá direito a camiseta exclusiva, caneca e variedades gastronômicas a base de ora-pro-nobis, carne de porco, frango com quiabo, angu, couve, maria gondó e outras comidas conhecidas desde os tempos das senzalas. Numa demonstração de fé, antes de servir o almoço é feita uma grande roda e Vó Hilda faz oração para agradecer a Deus.
Roberta Barbosa, advogada e moradora do bairro Nova Vista, ficou impressionada com o evento. “Estou encantada com a festa. É importante comemorar estas datas, que infelizmente passam despercebidas. Precisamos manter nossas tradições culturais”, disse Roberta.
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