A Gerência Regional de Políticas Sociais Leste promoveu na semana passada um seminário que teve como tema a igualdade racial. O encontro aconteceu na Casa dos Conselhos, no bairro Santa Tereza, e teve a participação de 40 técnicos. Segundo Nívia Soares da Silva, gerente de Políticas Sociais Leste, a proposta do evento foi capacitar e sensibilizar os técnicos que trabalham no serviço direto da assistência social, na potencialização da abordagem.
O evento, coordenado pelo psicólogo Luiz Carlos Menezes, é uma das atividades propostas pelo Grupo de Trabalho (GT) da Regional Leste, que pretende em 2010 desenvolver diversos temas que possam contribuir na qualificação específica sobre a temática.
Valéria Regina Neves Coelho, gerente da Coordenadoria Municipal de Assuntos da Comunidade Negra (Comacon), participou do encontro e falou de sua experiência e dos desafios que enfrenta na luta pela sobrevivência, como mulher, negra e moradora da periferia.
“É necessário incluir nos formulários do serviço público a declaração da cor da pessoa, pois estas estatísticas poderão subsidiar a implementação de políticas públicas voltadas para o público negro, principalmente no que se refere à moradia e doenças. A sociedade precisa mudar o olhar sobre estas pessoas. A pobreza no Brasil é negra e feminina”, disse Valéria.
Mara Catarina Evaristo, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e técnica do Programa Bolsa Família, apresentou dados estatísticos e situações constrangedoras ainda vividas nas escolas, que apontam para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a discriminação racial. “Trabalhar a igualdade racial é um exercício permanente de vigilância. A intolerância, o desrespeito e o conflito nas relações no ambiente de trabalho são fatores presentes no cotidiano e precisam ser melhorados”, afirma.
O evento, coordenado pelo psicólogo Luiz Carlos Menezes, é uma das atividades propostas pelo Grupo de Trabalho (GT) da Regional Leste, que pretende em 2010 desenvolver diversos temas que possam contribuir na qualificação específica sobre a temática.
Valéria Regina Neves Coelho, gerente da Coordenadoria Municipal de Assuntos da Comunidade Negra (Comacon), participou do encontro e falou de sua experiência e dos desafios que enfrenta na luta pela sobrevivência, como mulher, negra e moradora da periferia.
“É necessário incluir nos formulários do serviço público a declaração da cor da pessoa, pois estas estatísticas poderão subsidiar a implementação de políticas públicas voltadas para o público negro, principalmente no que se refere à moradia e doenças. A sociedade precisa mudar o olhar sobre estas pessoas. A pobreza no Brasil é negra e feminina”, disse Valéria.
Mara Catarina Evaristo, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e técnica do Programa Bolsa Família, apresentou dados estatísticos e situações constrangedoras ainda vividas nas escolas, que apontam para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a discriminação racial. “Trabalhar a igualdade racial é um exercício permanente de vigilância. A intolerância, o desrespeito e o conflito nas relações no ambiente de trabalho são fatores presentes no cotidiano e precisam ser melhorados”, afirma.
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