Gerentes de diversas áreas se reuniram na segunda-feira, dia 25, na Regional Leste, com técnicos e representantes da área de saúde. O objetivo da reunião foi apresentar e discutir o Levantamento de Índice Rápido de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa).
Na região o índice chegou a 5,7%, ou seja, em cada cem imóveis, cerca de seis têm o foco do mosquito transmissor da doença. De acordo com os dados levantados pela pesquisa, cerca de 90% dos focos de dengue estão dentro das residências. Pratinhos de plantas, garrafas, latas, pneus, calhas e outros pequenos objetos continuam servindo de criadouros para o mosquito.
Segundo Fernanda Carvalho de Menezes, gerente regional de Controle da Zoonoses, os materiais de construção também estão sendo uma das grandes preocupações, pois as pessoas deixam recipientes expostos às chuvas durante as obras, aumentando a possibilidade de proliferação do mosquito.
Fernanda observou ainda que é fundamental que cada setor verifique possíveis pontos de focos de dengue. “Vamos precisar de grande mobilização popular para conseguir barrar a transmissão do mosquito. Escolas e associações comunitárias devem se unir neste trabalho conosco”, acrescentou a gerente.
Carlos Fernandes, coordenador de Mobilização Social do Mobiliza SUS, da Secretaria Municipal de Saúde, participou da reunião e disse que teatros, blitzes nos sinais, cortejos, fóruns e rádio mobilização são algumas das estratégias utilizadas para alertar os cidadãos. “Se você trabalhar a promoção da saúde e as questões relacionadas com a qualidade de vida, não será necessário tratar doenças”, observou o coordenador.
Na opinião do secretário regional Leste, Pier Senesi é necessário investir em uma campanha publicitária mais agressiva. “Precisamos trabalhar para sensibilizar e levar a população a mudanças no comportamento”, disse Pier. Durante o encontro foi definido um cronograma de ações para ser implantado na Regional Leste, com o objetivo de evitar a proliferação da doença.
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